Gerente da Cagece afirma que Rio Poty e Açude Flor do Campo não são afetados por rejeitos de mineradora

Uma informação passou a ser amplamente divulgada em grupos do WhatsApp afirma que a empresa mineradora Globest, de um grupo chinês, que operada na Serra do Besouro, no município de Quiterianópolis, na região dos Inhamuns, libera dejetos que correm junto com a lama para o rio Poty, rio este que corta a região.

A informação diz que o acúmulo de lama somado a ferro e minérios que seriam despejados chegariam até o açude Flor do Campo, localizado no município de Novo Oriente.

Para o gerente regional da Cagece, em conversa com o blogueiro Nathan Loyola, a informação não procede e reitera a qualidade da água para o consumo humano.

“Esta mina não é do tipo que gera rejeitos e os acumula em barragens ou os jogam em rios e riachos. Não há nenhum tipo de contaminante oriundo de atividade industrial com metais, minério de ferro, etc. Em pouco tempo, quando se acumulam nos açudes e barreiros, estas águas assentam e perdem a coloração causada pela turbulência e arraste de solo.”, afirma.

“Não há, nem nunca houve, nem haverá qualquer tipo de contaminação do rio Poty por ela,” continua Dr. Dalmo.

O gestor da Cagece afirma ainda que a água barrenta, alaranjada é normal nos rios e riachos da nossa região. “Toda vez que nossos rios e riachos recebem águas novas, elas vêm carreando material do solo no leito do rio seco. Solo e terra que conferem esta cor às águas novas”, declara.

Dr. Dalmo respondeu ainda a pergunta se não há nada de impacto ambiental no processo, dessa vez ele não nega.

“Há como na maioria das atividades humanas há desmatamento, barulho, poeira, etc. Assim como há, por exemplo, numa extração de rocha granítica, as nossas conhecidas pedreiras (poeira, barulho, desmatamento, etc). E seus impactos citados são avaliados pelos órgãos competentes: semace, ibama, etc.”, afirma.

Repórter: Nathan Loyola

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