Diversos moradores de Crateús tem notado a presença de escorpiões, que tem aumentado consideravelmente sua proliferação e oferecem um perigo que pode ser fatal, que é a sua picada venenosa.
Eles são pequenos, entre 10 e 12 cm, discretos, noturnos e tímidos, preferindo se esconder em lugares escuros e úmidos, como pilhas de entulhos, frestas em casas, roupas e calçados.
De acordo com dados da setor de vigilância sanitária da Secretaria de Saúde de Crateús, a incidência de acidentes envolvendo escorpiões no mês de janeiro deste ano foi de 7 casos, sendo que no mesmo mês do ano passado o município só registrou 2 casos.
Em 2018, o mês que teve maior incidência foi em Setembro, com 8 casos. Durante o ano inteiro, o município registrou 57 casos.
PREVENÇÃO
A bióloga Denise Candido, do Laboratório de Artrópodes do Instituto Butantan, afirma que para evitar contato com escorpiões e o consequente risco de picadas, o recomendável é manter esses animais longe das residências.
“Para isso, deve-se evitar o acúmulo de lixo e mantê-lo bem armazenado e fechado, além de vedar ralos, frestas, soleiras de portas, afastar as camas das paredes e evitar que cobertas, lençóis e colchas encostem no chão, porque eles podem subir por elas”, avisa Candido.
Depois que ocorre a picada, a solução é o soro contra o veneno, que neutraliza sua ação. Um dos centros de pesquisa que produz esse medicamento no Brasil é o Instituto Butantan, que possui um viveiro com cerca de 10 mil escorpiões.
Repórter: Nathan Loyola