No início da noite nesta sexta (22) compareceu a Delegacia Regional de Polícia Civil de Crateús, Aurelina Martins, militar reformada do exército brasileiro, residente no bairro São Vicente .
Ela foi à Delegacia denunciar que sofreu agressões físicas causadas pelo vereador Márcio Cavalcante, e relata ter tido um relacionamento que durou 3 anos e meio com o memo e já encontra-se com outra pessoa.
Na sexta-feira, 21, Marcio teria chamado a mesma para conversar, ela afirma que não queria, mas devido a insistência ela resolveu aceitar que o mesmo fosse até sua residência, sendo recebido na casa por volta das 15h30. De acordo com Aurelina, ele estava com uma garrafa de bebida daí sentou e ela chamou o mesmo para conversar o que tinha para resolver, daí ele pediu para que ela desse um tempo e ficou lá em um local da casa bebendo e conversando com algumas pessoas pelo celular.
Já por volta das 19h00 horas, ela insistiu novamente para conversar com o mesmo e ele teria se alterado, ela tambem e ele teria desferido um tapa no rosto da mesma que ela acabou desmaiando. Depois de um certo tempo ela retornou e daí percebeu que estava um pouco desorientada. Depois teria sido agredida e que estava com hematomas pelo corpo, e além disso teve toda a casa revirada.
Disse que por volta das 21:30 ela conseguiu vestir a roupa desceu e pediu ajuda de vizinhos, foi quando ligaram para familiares da mesma e ela foi levada para a delegacia de polícia por volta das 11 horas. Foi expedida uma guia de corpo delito, ela foi para a UPA onde foi preenchida e daí a Polícia Civil entrou em contato com a Polícia Militar que foi até a residência de Márcio onde o mesmo foi com seu advogado no seu próprio veículo para a delegacia de polícia.
Na Delegacia, depois de analisar toda a situação o delegado plantonista resolveu fazer o inquérito policial por portaria. Os procedimentos foram realizados durante toda a madrugada. Foram ouvidas as partes e já no início da manhã deste sábado Márcio foi liberado.
O vereador Márcio Cavalcante relatou que a história não foi como Aurelina contou e disse que pretende resolver o caso da melhor maneira possível. Relatou ainda que desde o início, quando foi procurado pela polícia sempre esteve disposto a colaborar com o trabalho da Polícia Civil.
Com Tony Sales