Uma jovem de 28 anos foi presa nessa segunda-feira (25) acusada de gastar os R$ 600 do primeiro mês de auxílio emergencial do Governo Federal recebido pelo amante da mãe dela, um homem de 50 anos. As informações são do O Livre.
A vítima já havia procurado a polícia no sábado (23), quando começou a desconfiar de que havia sido passado para trás e que a jovem, que mora ao lado da sua casa ambos são moradores do Bairro Ouro Verde, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá) havia gastado seu dinheiro.
A princípio, porém, ele ainda não tinha entendido direito o ocorrido e, por isso, a moça ainda não havia sido presa. Nessa segunda-feira, porém, ele não só conseguiu entender e explicar à polícia, como a jovem também confessou.
Pedido de ajuda
A vítima havia pedido ajuda para a suspeita, para que ela realizasse seu cadastro no programa de auxílio emergencial e, para isso, entregou a ela seu cartão da Caixa Econômica.
Todas as vezes que a perguntava se já havia recebido, porém, a jovem respondia que ainda estava em análise.
Mesmo depois que recebeu a primeira parcela do auxílio, ela seguiu dizendo isto.
Desconfiado, o homem olhou seu extrato e percebeu que seu cartão vinha sendo usado, então procurou o banco e foi informado que, inclusive, a segunda parcela do auxílio já havia sido sacada.
Ele procurou a polícia e registrou o primeiro boletim de ocorrência, ainda sem entender muito bem o que estava acontecendo.
A jovem, então, repassou R$ 600 para o vizinho, referente à segunda parcela do auxílio emergencial. A primeira, porém, ela gastou sozinha com o cartão de débito dele. E ao entender isso, ele acionou a Polícia Militar nessa segunda-feira (25).
Prisão e confissão
Uma equipe da PM foi até a casa da vítima e a jovem foi presa. Ela contou que o vizinho é amante da sua mãe há cerca de dois anos e o casal havia lhe pedido ajuda para fazer o cadastro no sistema e receber o benefício do auxílio emergencial.
Ela afirmou ter devolvido o cartão e R$ 600, referentes ao segundo mês, ao vizinho nessa segunda-feira (25), mas somente isso, nada da primeira parcela.
Diante da confissão, ela foi encaminhada para a Central de Flagrantes de Várzea Grande, onde o caso foi registrado como apropriação indébita e ocorrências atípicas, de natureza diversa.
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