Vendedor de cachorro-quente pede fim de doações após excesso de ajuda: 'vamos parar que já dá para vencer a batalha'

Um comerciante viralizou nas redes sociais pela honestidade diante da pandemia do novo coronavírus. Seu Joaquim Antônio comercializa cachorro quente na Rua Dom Bosco, no bairro da Boa Vista, na área central do Recife, próximo ao Colégio Salesiano. Porém, ele é mais conhecido por Barruada.

Há cerca de 45 anos, ele trabalha no local que é um ponto de parada obrigatória dos estudantes. Mas, com o isolamento social imposto pelo novo coronavírus e o fechamento das escolas, Barruada teve que parar o seu negócio e com isso, deixou de levar o dinheirinho para as despesas de casa.

Passando necessidades, o comerciante teve a ideia de gravar um vídeo pedindo ajuda e o apelo chegou até os estudantes e ex-estudantes que diariamente lanchavam na sua barraca. O resultado não foi outro: todo mundo resolveu ajudar.

Uma conta foi aberta no nome de Barruada e com isso, as contribuições puderam ser realizadas. Quem tomou ciência, não se negou a ajudar. As contribuições foram tantas que, a partir de determinado valor, Barruada resolveu pedir que as pessoas parassem de depositar dinheiro, porque o que ele tinha já era suficiente.

A origem do apelido

Barruada ganhou esse apelido pelo seu mal humor que sempre foi alvo de chacota dos alunos. Sua carrocinha, que hoje é gerida pelo filho Mário, era o ponto de encontro das turmas. E para não perder a sua fama de mal, ele não quis falar com ninguém da imprensa e ainda ficou incomodado com a repercussão do vídeo.

Rádio Jornal

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem