O jovem Dávilo Machado, 19 anos, estudante universitário do Campus da Universidade Federal do Ceará (UFC), de Crateús, informa que desenvolveu individualmente um estudo voltado para contenção do coronavírus por meio de utilização do metal cobre. Como explica o jovem, o cobre tem ação antimicrobiana, sendo capaz de destruir a parede celular de bactéria e a superfície gordurosa de um vírus.
“O meu projeto visa auxiliar no combate ao covid-19, pois a pessoa infectada ao ter contato direto com o material cobreado, o vírus poderá morrer, o que evitaria a proliferação da mesma (…) Todo o conteúdo produzido é fundamentado em pesquisas sobre bioquímica e afins, sendo a introdução de algo que futuramente pode vir a ajudar inúmeras pessoas”, disse.
O professor Dr. José Carlos de Miranda, que atua no campus da Universidade Estadual do Ceará, reconhece os potenciais do cobre. “De fato ele é um antifúngico, inclusive os compostos que são utilizados para combater fungos em lavouras, uma parcela dele tem cobre na constituição química”, informou o professor, porém alerta para o uso inadequado. “É sabido que se você ingerir cobre, você corre risco de adquirir uma doença chamada de Doença de Wilson, em que fica a pessoa fica com os olhos amarelados, tem que ter cuidado”.
O jovem Dávilo afirma que tem interesse que sua pesquisa continue, porém afirma não dispor de recursos financeiros e tecnológicos para dar continuidade a este trabalho, e pretende que o caso chegue até autoridades que possam prosseguir com seu viés. “Tem áreas, como microbiologia, que não domino tanto, ou seja, fica fora da minha área”, afirma.