Vacina da Pfizer tem eficácia de 85% após a 1ª dose e pode ficar em freezers comuns


A vacina produzida pela Pfizer/BioNTech contra a COVID-19 pode, sim, ser armazenada em freezers comuns. É o que aponta os novos dados apresentados pela farmacêutica à Food and Drug Administration (FDA), agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.

Segundo o novo relatório, o imunizante, antes com recomendação de armazenagem em temperaturas abaixo de 70 graus negativos, pode ser acondicionado em temperaturas em torno de 25 e 15 graus negativos – refrigeradores e freezers comuns – por cerca de duas semanas sem perda de eficácia. Anteriormente, essa possibilidade era de apenas cinco dias.

Além disso, estudos preliminares que vêm de Israel demonstraram uma efetividade de 85% após a aplicação de apenas uma dose em quem se vacinou, como demonstrado em artigo publicado na revista The Lancet (veja aqui). O artigo também demonstra uma queda notável em casos sintomáticos entre os 7.000 profissionais da saúde acompanhados após a primeira dose. Os pesquisadores acompanharam a redução significativa de casos sintomáticos depois de 15 dias da primeira aplicação, quando o corpo já teve tempo de produzir resposta ao imunizante, até o dia 28, quando foi aplicada a segunda dose.

A vacina contra a COVID-19 produzida pela Pfizer/BioNTech, do tipo RNA mensageiro, tem eficácia vacinal de 92,6%, segundo dados do estudo preliminar realizado pelo Centro de Controle de Doenças da Colúmbia Britânica (BCCDC), no Canadá. Após a segunda dose, esse índice chega a 94%.

Com informações de Olhar Digital e Estado de Minas

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