Ministério Público Eleitoral pede cassação dos mandatos do prefeito e vice de Ipaporanga


 O Ministério Público Eleitoral emitiu parecer favorável à novas eleições no município de Ipaporanga, nesta segunda-feira (07), após indícios de irregularidades praticados em 2020 pelo então prefeito Toinho Contábil (PT), ações consideradas abuso do poder público.

 De acordo com o parecer, a gestão mesmo diante de decretado estado de calamidade público, realizou eventos festivos e sorteios de produtos pagos com dinheiro público, em pleno ano eleitoral, onde foram sorteadas geladeiras e até motocicletas, com interesse de vantagem eleitoral, além de graves violação do princípio de impessoalidade, por promoverem o nome do prefeito e da vice durante os eventos, e com participações de deputados da mesma coligação do candidato Amaro Pereira (PT). Os eventos não eram comuns em anos anteriores, conforme testemunhas.

 Para participar dos sorteios, "os interessados deveriam levar seus títulos de eleitores, comprovando ainda mais forma de mapeamento de possíveis votos a serem auferidos em pleitos eleitorais", conforme o parecer.

O município teria realizado elevados custos para a população, cerca de R$ 150 mil reais somente par aquisição de premiações em pleno ano eleitoral e pandêmico. 

Diante dos fatos, a Procuradoria Regional Eleitoral opina pela cassação dos diplomas do prefeito Amaro Pereira, e do vice, Cleoto Bezerra, bem como a inelegibilidade de todos os recorridos. O ex-prefeito Toinho Contábil também se tornou réu. O caso segue na justiça.

Clique aqui e confira o parecer na íntegra

NATHAN LOIOLA

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