Um homem de 43 anos foi preso em flagrante no dia 3/9, em Pontalina, cidade que fica a 127 quilômetros de Goiânia, por estupro de vulnerável. Ele é suspeito de abusar sexualmente da enteada, de apenas 13 anos. Ele mantinha no próprio celular imagens do aborto sofrido por ela, dias antes.
A adolescente teria engravidado do padrasto e manteve a gestação por três meses. No telefone dele, a polícia encontrou fotos de lençóis sujos com o sangue da vítima, datadas de 28/8 deste ano, indicando o registro do aborto.
No mesmo aparelho, em troca de mensagens pelo WhatsApp, o homem planejava manter relações sexuais com a menor no mesmo dia da prisão. Todos esses elementos foram utilizados para corroborar a prisão em flagrante.
O homem vivia na mesma casa com a esposa e três enteados, sendo um deles a garota que vinha sendo estuprada. Ao cumprir mandados de busca e apreensão no local, os agentes encontraram documentos que atestaram a gravidez da vítima, como exames laboratoriais e ultrassom.
Resíduos do embrião
Além dos papéis, a polícia constatou, ainda, a ocorrência do aborto, pois identificou resíduos do embrião no local. O homem só não estuprou a garota, novamente, no dia da prisão, conforme o combinado pelo WhatsApp, segundo a polícia, porque os agentes chegaram a tempo de cumprir os mandados e prendê-lo.
Na casa, foi encontrada, ainda, uma arma de fogo em situação irregular. O revólver calibre .38 estava estava sem documentação ou autorização de uso. O crime de posse ilegal de arma foi acrescentado ao inquérito.
A polícia descobriu o caso após denúncia anônima. O homem segue preso na unidade prisional de Pontalina, à disposição do Judiciário.
Metrópolis
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