Agentes da PF cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão em 20 estados, além do Distrito federal (foto: Ascom/PF) |
Cibercriminosos do Ceará e de outros dezenove estados brasileiros foram alvo de uma megaoperação da Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira, 3, contra a difusão de pornografia infantil na internet. A ofensiva cumpriu 104 mandados de busca e apreensão e oito ordens de prisão em 55 municípios espalhados em 20 estados, além do Distrito Federal. Segundo a PF, pelo menos 18 pessoas foram presas em flagrante nos endereços visitados pelos agentes federais.
Denominada de Lobos II, a operação fechou o cerco contra integrantes de uma quadrilha suspeita de armazenar, produzir e divulgar cenas pornográficas envolvendo crianças e adolescentes na deepweb, ambiente online restrito a criminosos virtuais e conhecido como "submundo" da internet. De acordo com as investigações, os membros do grupo atuavam como administradores de fóruns que difundiam imagens e vídeos de abuso sexual contra crianças de 0 a 5 anos.
Segundo a PF, o esquema contava com a participação de pessoas de várias partes do mundo. Os conteúdos pornográficos teriam alcançado mais de 1,8 milhão de usuários e estavam disponíveis em vários idiomas, como inglês, alemão, italiano, espanhol e português. Conforme os investigadores, os fóruns eram divididos por temas como abuso sexual com tortura, abuso sexual de meninos, meninas e estupro de bebês.
Para chegar aos criminosos responsáveis pelo material, a PF uniu forças com vários organismos de segurança internacionais, entre eles a Federal Bureau of Investigation (FBI), dos Estados Unidos, e a New Scotland Yard (NSY), da Inglaterra. A força-tarefa concluiu que os membros da quadrilha atuavam mediante divisão de tarefas. As principais funções eram arregimentadores, administradores, moderadores, provedores de suporte de hospedagem, produtores de material e disseminadores de conteúdos.
Segundo o delegado federal Renato Cintra, que coordena as investigações no Brasil, além de difundir o material ilícito na deepweb, os investigados também violentavam sexualmente as crianças e os adolescentes. "Muitos dos que produziam os vídeos são também abusadores. Eles trabalhavam em rede, no anonimato, mirando nichos específicos", explica.
Ainda de acordo com o delegado, o chefe do esquema era um brasileiro, que foi preso em São Paulo durante a primeira fase da operação, em 2019. À época, a PF optou por não divulgar o episódio para não comprometer o andamento das investigações. Com a prisão desse alvo, o material apreendido na residência dele foi analisado e compartilhado com diversas forças policiais estrangeiras, o que possibilitou novos desdobramentos no inquérito, acrescenta Cintra.
O preso, que não teve sua identidade revelada, era responsável pela hospedagem e gerenciamento dos cinco maiores sites de pornografia infantil na rede mundial de computadores. Por questões de segurança, a PF também não divulgou o nome ou endereço dos alvos presos nesta fase da operação. As investigações devem resultar em novos desdobramentos a partir do documentos e mídias eletrônicas apreendidos pelos agentes federais nesta sexta-feira.
O Povo
Segundo a PF, o esquema contava com a participação de pessoas de várias partes do mundo. Os conteúdos pornográficos teriam alcançado mais de 1,8 milhão de usuários e estavam disponíveis em vários idiomas, como inglês, alemão, italiano, espanhol e português. Conforme os investigadores, os fóruns eram divididos por temas como abuso sexual com tortura, abuso sexual de meninos, meninas e estupro de bebês.
Para chegar aos criminosos responsáveis pelo material, a PF uniu forças com vários organismos de segurança internacionais, entre eles a Federal Bureau of Investigation (FBI), dos Estados Unidos, e a New Scotland Yard (NSY), da Inglaterra. A força-tarefa concluiu que os membros da quadrilha atuavam mediante divisão de tarefas. As principais funções eram arregimentadores, administradores, moderadores, provedores de suporte de hospedagem, produtores de material e disseminadores de conteúdos.
Segundo o delegado federal Renato Cintra, que coordena as investigações no Brasil, além de difundir o material ilícito na deepweb, os investigados também violentavam sexualmente as crianças e os adolescentes. "Muitos dos que produziam os vídeos são também abusadores. Eles trabalhavam em rede, no anonimato, mirando nichos específicos", explica.
Ainda de acordo com o delegado, o chefe do esquema era um brasileiro, que foi preso em São Paulo durante a primeira fase da operação, em 2019. À época, a PF optou por não divulgar o episódio para não comprometer o andamento das investigações. Com a prisão desse alvo, o material apreendido na residência dele foi analisado e compartilhado com diversas forças policiais estrangeiras, o que possibilitou novos desdobramentos no inquérito, acrescenta Cintra.
O preso, que não teve sua identidade revelada, era responsável pela hospedagem e gerenciamento dos cinco maiores sites de pornografia infantil na rede mundial de computadores. Por questões de segurança, a PF também não divulgou o nome ou endereço dos alvos presos nesta fase da operação. As investigações devem resultar em novos desdobramentos a partir do documentos e mídias eletrônicas apreendidos pelos agentes federais nesta sexta-feira.
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