No Piauí, criminosos usam redes sociais para ameaçar e extorquir vítimas; polícia investiga




O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) está investigando integrantes de facção criminosa que estão aplicando golpes e extorquindo vítimas através do WhatsApp. Os criminosos, conforme a polícia, conseguem informações das vítimas pelas redes sociais e criam mentiras para chantageá-las.

Em entrevista à TV Antena 10, o delegado Tales Gomes, coordenador do Greco, explicou que os bandidos conseguem os números das vítimas nas redes sociais e mandam mensagens ameaçando de passar informações sobre criminosos para a polícia. O foco tem sido pequenos empreendedores e pessoas que, segundo a polícia, expõem a vida nas redes sociais.

"Desde o começo do ano pessoas de todo o país, principalmente, empresários que têm fotos em redes sociais abertas, telefone de contato em redes sociais abertos que facilita o comércio da pessoa, do empreendimento da pessoa, mas que abrem margem para criminosos que se aproveitam da fragilidade das pessoas e mandam mensagem via WhatsApp exigindo dinheiro, afirmando que a pessoa está passando informações pra polícia e pedindo dinheiro, de imediato muitas vítimas já fazem a transferência outras após o susto caem na real e vê que é um golpe", explicou.

Para evitar o golpe, a orientação da polícia é que as vítimas ignorem as mensagens, façam o bloqueio do número do golpista e se encaminhem para a delegacia mais próxima com o maior número de informações possíveis que possam ajudar na investigação.

"Informações que podem ajudar nas investigações são prints da conversa, em caso de ter realizado a transferência, levar os dados da conta que o dinheiro foi repassado", finalizou Tales Gomes.

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