Operação prende 1.187 pessoas ligadas às organizações criminosas no nordeste


Sob a coordenação do Ministério da Justiça, Polícias Civis, Federal, Penais, Militares e Rodoviária Federal atuaram em nove estados do Nordeste. (Foto: Divulgação)


A segunda edição da operação Cangalha - coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) - resultou na prisão de 1.187 integrantes de organizações criminosas. Os trabalhos ocorreram nos nove estados da região Nordeste, com a adesão de todas as unidades da Polícia Federal, das

Secretarias Estaduais de Segurança Pública e engajamento de suas polícias civis e militares, das Secretarias Estaduais de Administração Penitenciária, com suas polícias penais, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Polícia Rodoviária Federal, além das Forças-Tarefas de Combate ao Crime Organizado em Fortaleza (CE), Mossoró (RN), Natal (RN), João Pessoa (PB) e no estado do Piauí.

No período de 15 de agosto a 14 de setembro de 2022, 869 mandados judiciais foram cumpridos, 245 armas, 100 veículos e R$ 524 mil valores apreendidos e expedidas ordens judiciais para bloqueio de R$ 21 milhões. Em relação às drogas, 7,6 toneladas foram apreendidas. Em conjunto, houve ações de erradicação de plantações de maconha com a destruição de 271,2 mil pés da referida planta - o que corresponde a 80 toneladas. Além disso, houve a fiscalização/revistas em 42 unidades prisionais, que resultou na apreensão de 312 celulares e 228 armas brancas artesanais.

Todo esse resultado é fruto de trabalho das forças policiais que aderiram à operação e, segundo elas, equivale a um prejuízo estimado de R$ 7 milhões ao crime organizado nos nove estados onde foi deflagrada a operação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Os três eixos de atuação da Operação Cangalha são: investigações de repressão qualificada a organizações criminosas, ações em presídios e erradicação de plantações de maconha.

Esta é a segunda edição da Operação Cangalha e reflete a estratégia da Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública em combater organizações criminosas levando em consideração as peculiaridades regionais do país. Parte do trabalho teve articulação no âmbito do projeto M.O.S.A.I.C.O., que fomenta a integração de policiais encarregados de investigar organizações criminosas com foco na sua descapitalização.

Ascom

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