Foi protocolado na última quarta-feira (02/08) na Câmara Municipal de Santa Quitéria, um pedido de abertura de processo de cassação (impeachment) da prefeita interina Lígia Protásio, em face de supostas infrações político-administrativas praticadas no período em exercício.
A denúncia partiu da assistente social Bruna de Sousa Pereira e foi lida na manhã de hoje (04), durante o retorno dos trabalhos. A sessão está em andamento e a decisão final sobre o acolhimento se dará ao final.
Dentre os pontos elencados pela denunciante, estão:
Irregularidades no processo de chamamento público para escolha de entidade que trabalhou na 30ª Exposição Agropecuária, que chegou a ser contestado pelo Ministério Público e Justiça e posteriormente liberado com ressalvas;
Pagamento da empresa contratada no chamamento público (Sindicato Rural), no valor de R$ 203 mil, horas após a decisão judicial que suspendeu o processo;
Pagamento de combustíveis para ônibus escolares, via Secretaria de Agricultura, considerando que o valor do contrato vigente já contempla este abastecimento dos veículos;
Não adotar medidas para regularizar o transporte escolar, mediante recomendação expedida pelo MP.
“São várias infrações políticas-administrativas que causa ao eleitor quiteriense uma sensação de impotência, não restante outra alternativa de fazer o uso de heroico remédio popular de exercício indireto do Poder Popular”, argumenta Bruna, requerendo que Lígia seja processada por ‘omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do Município sujeito à administração da Prefeitura’.
De acordo com o presidente da Casa, Joel Barroso, a votação se dará por maioria absoluta, ou seja, havendo sete votos abre a tramitação e forma-se uma comissão processante para averiguar as denúncias.
Até o fechamento desta matéria, a prefeita interina não havia se posicionado sobre o assunto, apenas compartilhando postagens de correligionários com a #golpistasnãopassarão.
As informações são do A Voz de Santa Quitéria