Reviravolta: Justiça manda prender delegado após liberdade mediante fiança de R$ 6 mil

 

Delegado de Aurora, Paulo Hernesto, foi o foco das notícias neste fim de semana (Foto: Reprodução)

Uma manifestação do Ministério Público do Ceará resultou em nova prisão do Delegado de Polícia Civil de Aurora, Paulo Hernesto. O órgão ministerial repudiou a liberdade da autoridade policial após o pagamento de fiança no valor de R$ 6 mil. A decisão teve como base apenas o crime de trânsito na modalidade embriaguez ao volante. Por isso, houve reação do MP que pediu neste domingo e a justiça decretou a prisão preventiva do delegado.

O Ministério Público invocou o tapa no rosto da mulher, lesões contra adolescente de 16 anos e um homem, ameaças contra pessoas, crimes de injúrias e xingamentos aos policiais militares. Além disso, lembrou que o mesmo já responde procedimentos por violência doméstica e outros. No final da madrugada de sábado, após festas pelos 140 anos de Aurora, Paulo Hernesto. Causou tumulto no centro da cidade. Embriagado, ele perdeu o controle do seu Jeep e subiu a calçada de um imóvel.

Quase atropelava pessoas e populares filmaram o momento em que ele bateu na cara de uma mulher que se aproximou do mesmo. Ele foi por PMs à Delegacia Regional de Polícia Civil de Brejo Santo. No final da manhã, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, considerou "repugnantes e inaceitáveis" as imagens da agressão e o comportamento da autoridade policial determinado o seu imediato afastamento. Logo, a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD) emitiu nota.

A CGD mandou instaurar processo disciplinar para apuração na seara administrativa. Disse mais que o delegado foi preso pela PM e conduzido à Central de Flagrantes. No final da tarde de sábado, o delegado Paulo Hernesto foi submetido a exame cautelar na Pefoce do Cariri e recolhido a uma cela especial da cadeia pública de Juazeiro. Enquanto isso, foi atendido ao pedido do pagamento de fiança no valor de R$ 6 mil e o mesmo posto em liberdade, causando a insatisfação do Ministério Público do Ceará.

Por Demontier Tenório/Miséria

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