A vereadora Aurismenia Chaves (MDB), levou à tribuna da Câmara Municipal de Santa Quitéria, nesta sexta-feira (10), uma notícia falsa que havia sido veiculada em grupos de whatsapp, a famosa "fake news".
A vereadora lamentou, em sua fala, sobre uma possível foto de uma criança sendo colocada de castigo na comunidade de Sangradouro. "Gente, eu só acreditei porque eu vi a foto e eu não admito uma situação dessa", enfatizou Aurismenia, que admitiu que apenas viu a foto e os comentários nas redes sociais.
A falsa notícia deixava dúvida sobre quais fontes de informações a vereadora, que também é professora, se vale ao levar um assunto, como este, ao legislativo, disseminando, ainda mais a fake news.
Além de desmentir a notícia falsa, a Prefeitura de Santa Quitéria, após consultar as autoridades educacionais do distrito de Sangradouro e realizar uma análise mais aprofundada, constatou que o cenário na foto não corresponde ao ambiente da escola. O fato é que a foto veiculada de modo maldoso nas redes sociais, mostra um piso de cerâmica, sendo que, na escola mencionada na fake news, todo o piso é industrial.
Em nota, a Prefeitura de Santa Quitéria repudia a propagação de fake news. "Destacamos que na rede municipal de ensino, todas as crianças são tratadas com dignidade, e não apoiamos a aplicação de práticas disciplinares baseadas em "castigos". Nossa abordagem é focada na promoção de um ambiente educacional saudável e acolhedor para todos os alunos".
Fake News é crime
Fake News significa “notícia falsa”, que não tem autoria declarada, fonte, data ou veracidade, e que se replica rapidamente na internet de maneira irresponsável, com a intenção de destruir a reputação de uma pessoa, empresa e organizações, de prejudicar alguém e até contribuir para uma tragédia. Dependendo do caso, o ato de produzir ou compartilhar notícias falsas, pode ser caracterizado como calúnia, injúria ou difamação.