Honradez, coragem e heroísmo: há 11 anos, o jovem crateuense Odir Alcanfor perdia a sua vida num confronto

 

Uma das características que sobressaltam os que escolhem servir nos quadros da gloriosa Polícia Militar é a da coragem. São homens e mulheres que buscam proteger a sociedade com todas as suas forças. O caso em questão é mais um dos muitos que mostram o perigo que há quando o Estado não investe de maneira necessária nas múltiplas possibilidades de se dirimir o crime.

Odir Andrade Alcanfor Filho nasceu em Crateús aos 17 de janeiro de 1985. Por amor aos estudos, se destacou cedo. Sua capacidade teórica não o limitou a sonhar com a operacionalidade dos valentes da Polícia Militar. Na instituição, ingressou ao 01 de fevereiro de 2013, fazendo parte de uma leva de jovens que escolheram servir à sociedade.

Sendo fã da Banda Legião Urbana, Odir, infelizmente, personificou a passagem de uma das canções que ressalta que: “É tão estranho. Os bons morrem jovens”. Poucos meses após o seu ingresso nas fileiras da PM, um fato lamentável poria fim aos sonhos do rapaz.

Era noite do dia 11 de dezembro de 2013 quando o COPOM alertou para um assalto que acontecia na cidade de Ararendá. Odir, que servia em Nova Russas, foi destacado com companheiros para inibir a prática delituosa. No caminho, a guarnição se deparou com parte do bando de criminosos que começaram a disparar contra a viatura. Na intensa troca de tiros, infelizmente, o jovem PM foi atingido na região da cintura, sendo transferido ao Hospital São Lucas. Aos 26 anos, o rapaz implorava pela vida. Ora, ele era alguém que tinha o mundo pra conquistar. Contudo, por volta das 2h30min, infelizmente, Odir partia, deixando os seus amigos e familiares desolados.

Pela doação de sua vida à sociedade, Odir teve reconhecimento, entrando para a GALERIA DOS BRAVOS DA POLÍCIA MILITAR DO CEARÁ, sob o título distintivo de SD 27152 – ALCANFOR.

O gesto de bravura também o coloca no mural dos heróis crateuenses, a quem a sociedade sempre reverenciará com respeito e admiração.

A história de Odir deve ser transmitida às novas gerações, pois é a partir de tais gestos heróicos que conseguiremos uma sociedade melhor.

À família e aos amigos, o nosso respeito. A Odir, o descanso justo e eterno.

Por: Kaio Martins, Cientista Político.

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