Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que rejeitou as ações de investigação judicial eleitoral contra o senador Sergio Moro (União-PR) e seus suplentes, Luís Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra. As ações, movidas pelo Partido Liberal (PL) e pela Federação Brasil da Esperança (FE Brasil), acusavam Moro de abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e outras irregularidades durante a pré-campanha de 2022.
O relator do caso no TSE, ministro Floriano de Azevedo Marques, afirmou que não havia provas suficientes para comprovar as acusações, destacando que os gastos de campanha de Moro estavam dentro dos limites permitidos. Além disso, o TSE não reconheceu a prática de caixa dois ou o uso indevido dos meios de comunicação.
O TRE-PR já havia considerado improcedentes as acusações, afirmando que não havia evidências de desvio de recursos ou abuso econômico. A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) também apoiou a manutenção dos mandatos, argumentando que os gastos da pré-campanha não ultrapassaram os limites legais.