Um show de forró: relembre a história da Real Banda, uma das maiores bandas de forró do Ceará

 O texto que agora apresentaremos trará grandes lembranças àqueles que, entre as décadas de 80, 90 e 2000, aproveitaram momentos de suas vidas ao som da Real Banda. Antes do avanço das tecnologias, o modo de diversão das pessoas era mais simples, mas não menos alegre. Ao contrário: quando observamos imagens de shows realizados em Crateús, vemos que a ideia era uma só, a de se divertir e aproveitar o momento. E foi nesse ambiente feliz que se destacou um grupo musical que, por tanto sucesso, chegou a viajar a vários estados do país e se apresentar em muitos programas de TV.

A Real Banda é criação do músico Mesquita Filho, e teve o seu nome inventado por acaso, no meio de uma conversa comum, quando o empresário usou o termo “realmente” e alguém, como uma flecha, disse: “Por que não colocar o nome da banda de Real Banda?”. Estava batizada aquela que seria uma das maiores expressões culturais do estado.

A banda tocou por 25 anos, sendo extinta entre 2004 e 2005. Além das magníficas apresentações, que contavam com uma metaleira afinada, o grupo se destacava por seu lindo balé, que embelezava os shows. Nos vocais, várias foram as formações, contando, em momentos diversos, com os seguintes vocalistas: Celsinho, Ronaldo, Alê, Luizinho, Júlio César, Big Djhown e Jaciano. Além das mulheres: Rose, Ivonete, Dany Martins e Anne Brasil.


A banda ainda marcou os temas dos grandes carnavais de Crateús, tendo criado muitos dos hinos dos blocos oficiais e alternativos da cidade. As apresentações, nessa época, eram através da “Real Banda Elétrica”, onde os músicos convertiam as músicas para o ritmo carnavalesco. Numa época em que era comum se gravar um CD a cada show, diversos foram os discos gravados, eternizando as apresentações da banda.

Diante de todos esses momentos, só nos resta saudades. Vários momentos ficaram marcados ao som da Real Banda. E é exatamente por isso que ela faz jus ao seu lema, sendo: “Um show de forró”.

**Texto escrito por: Kaio Martins, Cientista Político.**

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