O Grupo Raízes do Brasil foi fundado em Brasília, em 1980, pelo Mestre Ralil. Hoje, além de Ralil como presidente, possui o Mestre Tucano na supervisão. Depois de fundado, o grupo já estava presente em várias partes do país, inclusive Crateús.
Atualmente, aqui na cidade, o grupo é coordenado pelo Contramestre Barata e pelo Professor Risada, que, acreditando no esporte como uma alternativa viável para todas as idades, desenvolveram vários projetos. Dentre os quais, se destacam o Projeto Capoeira na Periferia e o Projeto Criança na Capoeira e Fora das Drogas.
Como representação cultural das nossas origens afro-brasileiras, a capoeira envolve dança, ritmo e luta. É visível, numa roda de capoeira, jogadores que, ao tempo em que se divertem, não perdem os passos do oponente numa sincronia admirável.
Como em outros esportes, a capoeira possui eventos relevantes a nível mundial, como é o caso do campeonato VMB – Volta ao Mundo Bambas, evento considerado um dos mais importantes da categoria e que dará oportunidade para que jogadores crateuenses possam disputar. O “rankeamento” dos atletas será feito a partir de outro evento super relevante que está sendo promovido pela unidade do grupo Raízes do Brasil em Crateús.
O Encontro Princesinha do Oeste de Capoeira, que está em sua décima edição, trará mais essa novidade: o selo VMB, que dá condições ao grupo de selecionar os jogadores que poderão participar do campeonato nacional, nas próximas edições.
O evento crateuense ocorrerá nos dias 05 e 06 de julho no Colégio Regina Pacis. E o evento traz a temática dos 192 anos de Crateús, um jeito que o grupo viu de homenagear a cidade que tanto admira e encoraja as suas ações.
Sendo este texto uma mistura de presente, passado e futuro, desejamos sucesso ao Grupo Raízes do Brasil, sobretudo ao núcleo crateuense. A tradição cultural e histórica de esportes como a capoeira possibilita que os jovens sejam conduzidos por uma vereda de bem-estar físico e espiritual, dando-lhes melhores oportunidades de vida.
A todos os que compõem o grupo, o nosso mais profundo respeito.
Por: Kaio Martins, Cientista Político.