A investigação, iniciada neste mês, apura um esquema no qual comprovantes de residência falsos foram usados para transferir eleitores de outras cidades para Elesbão Veloso. O principal alvo da operação, um funcionário de órgão público e candidato a vereador, teria recrutado eleitores e inserido dados falsos no sistema eleitoral, produzindo certidões aparentemente verdadeiras, mas com endereços fictícios.
Até o momento, 41 eleitores envolvidos tiveram seus pedidos de transferência indeferidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí, e há suspeitas sobre outros 85 requerimentos. Os investigados podem responder por crimes de alistamento fraudulento, falsidade ideológica, inserção de dados falsos e associação criminosa, com penas que podem chegar a 25 anos de reclusão.