TRE julga cassação da prefeita reeleita de Tauá por abuso de poder político e econômico


  Tribunal Regional Eleitoral (TRE) iniciou nesta terça-feira (10) o julgamento do processo que pede a cassação do mandato da prefeita reeleita de Tauá, Patrícia Aguiar (PSD), e da vice-prefeita Fátima Veloso (PT), sob a acusação de abuso do poder político e econômico nas eleições de 2024.

O relator do processo, desembargador Gledson Marques, votou pela cassação, apontando irregularidades na contratação de servidores temporários. Segundo a ação movida pela Coligação Tauá de Todos (PP, MDB e PRD), os gastos com pessoal entre janeiro e setembro de 2024 alcançaram R$ 38 milhões, uma média mensal de R$ 4,2 milhões. Em comparação, as despesas com servidores temporários foram de R$ 22 milhões em 2022, subindo para R$ 30 milhões em 2023.

O relator destacou que as contratações violaram critérios de transparência e igualdade, configurando abuso ao criar vínculos de gratidão que poderiam influenciar o resultado eleitoral. O julgamento foi suspenso após um pedido de vista.

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